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terça-feira, 19 de abril de 2011

Chocolate: vilão ou mocinho?

A procura pelo chocolate se trona ainda maior na Páscoa. Por isso, resolvi postar um pouquinho sobre este delicioso alimento que nos deixa de água na boca! Ah! Para muitos representa um vilão para a saúde... Para outros fonte de puro prazer, o mocinho da história! Portanto, leiam com atenção e crítica! 




As pessoas que acreditam no poder do chocolate como apoio emocional e como promotor de uma sensação de bem estar, acertaram em cheio!!! É verdade que o chocolate é capaz de proporcionar este efeito, pois ele estimula a produção de endorfinas e serotoninas no cérebro, que fornecem essa sensação de felicidade no organismo. Além desta sensação de melhorar o humor, o chocolate possui outras substâncias benéficas como os flavonóides e a cafeína, que estão presente na semente do cacau. 

  • Os flavonóides atuam na prevenção do câncer, como fator protetor nas doenças cardiovasculares, são responsáveis também pela redução das moléculas de LDL (colesterol ruim) e pelo aumento do HDL (o bom colesterol); além de ser uma substância antioxidante, ou seja os flavonóides combatem os radicais livres, responsáveis por danificar a estrutura das células, o que pode contribuir por exemplo, para o envelhecimento da pele, e entre outros danos fisiológicos para o organismo.
  • A cafeína estimula o sistema nervoso central, exerce ação energética, reduz o sono e possui efeito diurético.
No entanto, para garantirmos esses benefícios sem nos descuidarmos da saúde é importante saber escolher o chocolate. As substâncias benéficas estão presentes na semente do cacau, porém na maioria das vezes durante a fabricação do chocolate são inseridas outras substâncias não tão saudáveis como o açúcar e a gordura saturada, o que também confere mais calorias ao produto.


Então, o que fazer para comer sem culpa?

Conheçam os diferentes tipos de chocolate e aproveite para fazer sua escolha:

  • Chocolate ao leite: A massa de cacau é substituída em parte pelo leite em pó, formando uma combinação de cacau, leite e açúcar.
  • Chocolate diet: Ausente de açúcar, substituídos pelo adoçante, apresenta um alto teor de gordura para conseguir a textura habitual. Inadequado para o processo de emagrecimento, pois apresenta mais calorias que o convencional, com isso está indicado exclusivamente para os diabéticos.
  • Chocolate amaro (amargo): Apresenta mais cacau, uma menor concentração de açúcar e não contém leite, portanto é o chocolate mais indicado, pois quanto maior o percentual de cacau, maior vai ser a concentração da propriedade funcional e nutritiva do chocolate.
  • Chocolate branco: É composto por açúcar, leite e constituído de manteiga de cacau e não de cacau, com isso há uma maior concentração de gordura e calorias, não é indicado o consumo por não apresentar as propriedades benéficas do chocolate.



O ideal é prestar a atenção nos rótulos dos produtos, verificar o valor calórico e observar a dosagem de açúcar e de gorduras saturadas (ruins). O benefício do chocolate está relacionado não só ao tipo de chocolate, mas também à quantidade consumida. Portanto, a preferência deve ser pelo chocolate amargo com mais de 50% de cacau, numa porção de 2 quadrados ao dia. Isto é o suficiente pra usufruir de suas qualidades, evitando danos relacionados ao excesso de peso, pois todo exagero se torna nocivo. Então, quando respeitada a recomendação, o chocolate pode ser consumido todos os dias!!! Atenção diabéticos e pessoas que possuem hipercolesterolemia: moderação e acompanhamento com o nutricionista!


Amor com gostinho de chocolate!!!
Para demonstrar que o seu PRESTÍGIO
é alto comigo
Resolvi usar todo o meu TALENTO
Para te fazer uma SURPRESA
Você com certeza,
Vale mais que OURO BRANCO
E brilha mais que um DIAMANTE NEGRO
Por isso, pelo teu amor e carinho,
Estou sempre pedindo BIS, BIS, BIS...

Uhuhuhum! Já posso imaginar o que vocês estão com vontade  de saborear após esta deliciosa leitura! Kkkkkkk...



Referências
GOLLUCKE, A., JUZWIAK C. - Chocolate Amargo: O amigo do Coração. Nutrição – Saúde e Performance, 2004.
NUNES, E; OLIVEIRA, S .C; MORAIS, R,N- Radicais livres: conceito, doenças, estresse oxidativo e antioxidantes. Campo Grande-MS, 2007.
A Nutricionista. Disponível em <http://www.anutricionista.com/vilao-ou-mocinho-descubra-o-papel-do-chocolate.html>. Acesso em 19 de abril de 2011. Escrito pela Nutricionista Mírian Valério- CRN2 7012P.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Emagrecer com medicamentos???


Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) convocará Food and Drug Administration (FDA) para debater emagrecedores! 

A Anvisa vai realizar um painel científico com especialistas de fora do Brasil para discutir de maneira definitiva a proposta de retirar do mercado brasileiro os quatro medicamentos usados no tratamento da obesidade.

Os compostos que estão na berlinda são aqueles que atuam apenas no sistema nervoso central: a sibutramina e os derivados anfetamínicos femproporex, dietilpropiona e mazindol. A única droga para o tratamento da obesidade que continuará liberada será o orlistate (Xenical), que atua diretamente no intestino, reduzindo em cerca de 30% a absorção de gordura.

Apesar dessa limitação, os médicos descartam usar os fitoterápicos no tratamento e preferem usar remédios não específicos contra a obesidade, mas que podem ajudar no tratamento. De acordo com o médico Ricardo Meirelles, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), os remédios naturais não têm efeito para ajudar a controlar o apetite. Segundo Mário Kehdi Carra, endocrinologista membro da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica), os fitoterápicos não têm comprovação científica para ajudar a emagrecer. Com relação aos fitoterápicos e suplementos alimentares, não tem trabalho nenhum no mundo de longa duração que comprove a eficácia. De acordo com o endocrinologista Pedro Saddi, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), não se pode ter preconceito somente porque o remédio é fitoterápico, mas esses medicamentos “têm que ser submetidos ao rigor da ciência”. Nenhum deles foi ainda aprovado, tanto do ponto de vista de segurança quanto da eficácia. 

O médico Fábio César dos Santos, especialista em clinica médica e cardiologia e presidente da Associação Médica Brasileira de Ortomolecular, também é contra a medida da Anvisa de proibir os emagrecedores no país. A medicina ortomolecular, diz Santos, é uma prática integrativa que agrega a medicina convencional a métodos de medicina complementar. Apesar do veto, afirma que existem opções para o tratamento da obesidade, como o extrato de chá verde associado com Rhodiola rosea (conhecida como raiz-dourada). O chá verde atua como antioxidante e aumenta o metabolismo. A rhodiola também e antioxidante e inibe a proliferação de células gordurosas. Ele cita também a faseolamina, um fitoterápico que inibe a absorção de carboidratos. Além deles, Santos indica dois aminoácidos: a fenialanina, que pode levar à sensação de saciedade, e o 5-HTP (5-hidroxitriptofano), que dá sensação de bem-estar.

A Anvisa vai financiar a vinda de especialistas de fora do País para debater o assunto. A idéia é trazer representantes da FDA (agência americana que regulamenta fármacos), da Emea (agência européia), além do autor principal do estudo Scout - que foi o gatilho para a proibição da sibutramina na Europa.

"Vamos convidar as entidades médicas envolvidas, representantes da nossa Câmara Técnica de Medicamentos (Cateme) e o Ministério da Saúde, além de representantes de outros países. A Anvisa tem de assegurar que essas medicações são realmente eficazes e seguras. Não podem ficar dúvidas", disse Dirceu Barbano, diretor da agência.


Rosana Radominski, presidente da Associação Brasileira para Estudo da Obesidade (Abeso), diz que realização do painel pode ser benéfica, mesmo acreditando que a Anvisa já tem opinião formada sobre o tema. "O painel será a nossa última alternativa para tentar demonstrar os benefícios dos medicamentos. E é uma forma de a agência esgotar as possibilidades de debate", diz. As informações são do jornal O Estado de São Paulo (disponível no site do CRN9).
 

Diante de estudos que apontam que o consumo de sibutramina aumenta o risco de problemas cardíacos, desde o ano passado a Anvisa impôs novas regras e endureceu os critérios de venda dessa droga. Ela deixou de ser vendida como medicamento comum e passou a integrar a categoria dos anorexígenos, drogas que exigem receita especial. 

Para médicos endocrinologistas que atuam no combate à obesidade, a medida é radical demais e vai deixar os pacientes sem opção de tratamento, já que o controle da fome e da saciedade ocorre no cérebro. “Quase metade da população brasileira tem sobrepeso. Muitos pacientes não conseguem perder peso com o tratamento clínico convencional, que inclui dieta e exercícios físicos. Como vamos controlar a obesidade desses pacientes sem mexer no cérebro?”, diz o endocrinologista Márcio Mancini, chefe do departamento de obesidade do Hospital das Clínicas (HC). Carra, endocrinologista membro da Abeso, afirma que uma possível proibição da Anvisa vai levar os médicos a buscar medicamentos que não são testados especificamente para tratar a obesidade, mas que causam emagrecimento, como alguns antidepressivos. Para muitos médicos uma melhor fiscalização sobre o consumo dos medicamentos traria mais benefícios do que a proibição.

Os benefícios não superam os riscos. Esse é o principal argumento que a Anvisa pretende usar na próxima semana, durante audiência pública, para convencer a classe médica de que é melhor proibir de vez o uso de medicamentos usados para emagrecer. Segundo Dirceu Barbano, diretor da agência, o assunto vem sendo discutido desde o ano passado, quando a União Européia baniu a sibutramina. “Quase nenhum outro país tem sibutramina. As anfetaminas também estão diminuindo. E não há notícia de que isso piorou ou atrapalhou o tratamento da obesidade”. Em 2009, foram vendidas no País 67,5 toneladas de sibutramina.


Segundo Barbano, a Anvisa fez um levantamento interno e concluiu que, por mais que o medicamento seja controlado e indicado apenas para pacientes com determinados perfis, não há evidências suficientes que demonstrem que a perda de peso supera os riscos cardíacos. “A nossa proposta, sustentada por uma extensa pesquisa, é de retirada imediata desses produtos do mercado. A não ser que consigam nos demonstrar com dados consistentes que estamos errados e esses remédios são bons e seguros”, diz.

Eu, Érika Mafra, como nutricionista e crítica sobre o assunto,
 sou indiscutivelmente contra o uso de medicamentos emagrecedores.

Existem alternativas para perda de peso que não se fundamentam no uso de medicamentos que provocam severos efeitos colaterais. È questão de escolha! Muitas pessoas que optam por utilizar este meio de emagrecer possivelmente não tentaram outras formas menos práticas ou rápidas talvez, mas eficazes e efetivas. Reeducação alimentar, dieta acompanhada por profissional competente que dedicou uma carreira inteira também para este fim, Vigilantes do Peso, exercícios físicos (qualquer um), mudança no estilo de vida (subir e descer escadas, fazer pequenas caminhadas, alongamentos e levantar da cadeira algumas vezes durante o dia, ir à pé até a padaria ou farmácia ou demais lugares possíveis, e outras atividades não listadas aqui fazem parte de uma série de tentativas não só para emagrecer, mas para aumentar a qualidade de vida e promover a saúde). Estes pequenos atos melhoram a circulação sanguínea, reduzem o estresse, melhoram o humor e garantem bem estar. Quando as pessoas escolhem tratar da obesidade por meio de medicamentos muitas vezes não fazem um acompanhamento com médico especialista. Pior! Apesar de hoje ser rigorosa a fiscalização do uso de receitas médicas, muitas pessoas conseguem comprar o medicamento emagrecedor sem a prescrição. A verdade é que as pessoas têm que ter a consciência de que não ficarão a vida toda tomando esses medicamentos. Por mais que a justificativa dos médicos para prescrição seja o auxílio inicial para facilitar mudança de hábitos de vida, as pessoas tomam remédios a cada vez que precisam emagrecer 2 ou 3 quilos. Depois que param o tratamento medicamentoso, as pessoas abandonam também os hábitos saudáveis adquiridos ou nem mesmo os incorporam à rotina. Assim, retornam ao peso anterior ao tratamento ou ainda engordam além. O remédio não é só um empurrãozinho, pois a vontade de emagrecer, recuperar a saúde e ficar de bem com a vida tem que partir do paciente, tem que ser realmente uma vontade e um desejo, tem que ser a construção de uma vida nova que valha à pena!

 É possível caminhar com as próprias pernas!!!

 Referências:
http://www.buladeremedio.com.br/termos/femproporex

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Governo assina acordo para diminuir sódio nos alimentos.

A negociação foi feita entre Ministério da Saúde e associações de produtores. O documento prevê metas já para 2012 e visa recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS). O objetivo do termo de compromisso entre as duas partes é de reduzir gradualmente a quantidade de sódio em 16 categorias de alimentos industrializados, começando por massas instantâneas, pães e bisnaguinhas.

“Este acordo com a indústria alimentícia representa

um passo fundamental para que seja atingida

a recomendação de consumo máximo da

Organização Mundial de Saúde (OMS),

que é de menos de 5 gramas de sal diários por pessoa,

até 2020”, disse o ministro.



 O documento estabelece um teor máximo de sódio para cada 100 gramas de alimento, que varia de acordo com o tipo de produto. No caso das massas instantâneas, esse teor ficaria limitado a 1,9 gramas, o que representaria uma diminuição anual de 30% nos valores atuais. O acordo estabelece também que algumas das metas apresentadas devem ser cumpridas pelo setor produtivo até 2012 e aprofundadas até 2014.

 Representando os produtores, participaram da negociação a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia), Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias (Abima), Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo) e a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip).

"É um fomento à alimentação saudável, equilibrada e nutricionalmente adequada. Desta forma, a indústria se propõe a reduzir gradualmente o uso do sódio em seus produtos a fim de promover melhor qualidade de vida ao à população", completa o presidente da Abia, Edmundo Klotz.

Referências:
 http://www.crn9.org.br/noticia.php?id=132. Acesso em 4 abril de 2011.

http://www.revistamaiscidades.com.br/index.php?pg=materia&id=3675. Acesso em 14 abril de 2011.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Por que não proibir o excesso de sódio nos alimentos???


Estudo divulgado em novembro de 2010 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aponta o macarrão instantâneo como o produto com maior quantidade de sódio, dentre 20 categorias de alimentos analisados.

De acordo com o estudo, a quantidade de sódio presente em uma porção de macarrão instantâneo é superior a uma colher rasa das de café de sal, porção recomendada de consumo diário da substância.

O excesso de sódio é apontado como um dos responsáveis pelo aumento dos registros de doenças crônicas, como hipertensão, problemas cardíacos, de colesterol e de rins e obesidade.

Ao todo, ao Anvisa analisou 20 categorias de alimentos, especialmente as que são mais consumidos por crianças, como os salgadinhos de milho, macarrão instantâneo, biscoitos recheados e refrigerantes.

Segundo a Anvisa, o consumo de um pacote de salgadinho de milho ultrapassa a quantidade máxima de sódio recomendada por dia. O resultado do estudo será encaminhado pela agência para o Ministério da Saúde, a fim de que sejam adotadas medidas de controle mais eficazes junto aos fabricantes de alimentos.

"O nosso mais desafiador trabalho é comunicar os riscos desses alimentos para a sociedade. Precisamos dizer para a população que existem alimentos iguais, mas menos saudáveis. Infelizmente, não podemos dizer [que] a Vigilância Sanitária recomenda este ou aquele produto", disse a diretora da Anvisa Maria Cecília Brito.

Além da presença de sódio em vários produtos, a pesquisa Perfil Nutricional dos Alimentos Processados também analisou a quantidade de gordura, açúcar e ferro presente em alguns tipos de alimentos.
 
Na batalha palha, 55% das nove marcas analisadas apresentaram quantidade de gordura saturada registrada acima do indicado. Os biscoitos feitos à base de polvilho foram os que registraram maior índice de gordura, tanto a saturada quanto a trans.

O estudo da Anvisa também apontou que a presença de sódio em refrigerantes de baixas calorias é superior em relação aos refrigerantes comuns. Segundo a agência, o motivo é a maior presença de corantes no produto.

Já os sucos feitos à base de néctar foram os que tiveram a maior quantidade de açúcar registrada. Nos sucos feitos com polpa de fruta, o de manga foi o que apresentou menor quantidade de açúcar. O de uva foi o que apresentou maior quantidade de açúcar.

Apesar de os índices serem considerados "alarmantes" pela agência, a Anvisa não considera necessária a aplicação imediata de punições para os fabricantes desses tipos de alimentos. De acordo com a diretora da agência, há uma disposição dos fabricantes em produzir alimentos mais saudáveis. A recomendação da diretora é que a população preste atenção nos rótulos dos produtos.

"Existem indústrias que já conseguem fazer produtos mais saudáveis. Queremos que todas possam fazer. Seria insano lançarmos a proibição desses alimentos. Existe uma disposição fantástica do setor produtivo. Eles colaboraram e temos todos os motivos para acreditar que avançamos para um momento salutar da saúde pública brasileira", afirmou.

Seria INSANO lançar a proibição destes alimentos no mercado???
Ou será que acreditam que esta proibição iria prejudicar
 a economia do país???
 
Referência:



terça-feira, 12 de abril de 2011

15 estratégias para reduzir o sal diário!


Depois de tanto ouvir falar e dizer que o sal quando consumido em excesso traz prejuízos à saúde: problemas cardivasculares, hipertensão arterial, bócio....... de tanto ouvir falar e dizer que devemos sempre controlar a quantidade de sal ingerida...... conseguir ingerir apenas 1 colherzinha das de café de sal, que equivale a 6 g de sal, que equivale a 2.400 mg de sódio..... sal? Ou sódio? É tão difícil às vezes reparar o que comemos e o quanto! Então, apresento a seguir orientações, publicadas pela  Harvard School of Public Health, que devem ser respeitadas diariamente para conseguir obter uma alimentação reduzida em sal e sódio (componemte mineral presente no sal de cozinha):
  1. Reduza as porções de alimentos que você está acostumado a ingerir. Assim você consegue reduzir o sal e as calorias2 também, o que ajuda na perda de peso.
  2. Faça o seu prato colocando primeiro a salada, incluindo frutas, vegetais e grãos integrais. Tente colocar em pelo menos metade do prato estes alimentos.  O organismo precisa mais de potássio do que de sódio e muitas frutas e legumes são ricos em potássio.
  3. Escolha alimentos não processados e frescos. Evite salsichas, presunto, enlatados, pães embalados, biscoitos industrializados, etc. Prefira verduras, frutas e legumes da época. Assim você pode escolher o quanto de sal irá acrescentar aos alimentos e evitar o exagero dos produtos industrializados.
  4. Prefira gorduras e óleos de origem vegetal - como o azeite extra-virgem, óleo de canola, girassol ou soja - aos de origem animal.
  5. A maioria das pessoas não consegue detectar ao paladar uma redução de cerca de 25% na quantidade de sal na maioria das comidas e preparações. Pense nisso e coloque menos sal em seus pratos. Vá reduzindo aos poucos, a menos que você experimente e ache que uma mudança maior e imediata não causa grandes dificuldades na percepção do gosto dos alimentos.
  6. Você pode aprender a saborear comidas menos salgadas. Faça mudanças graduais e consistentes na sua alimentação por um longo período de tempo ao invés de mudar tudo de uma só vez. É mais fácil adaptar-se a um processo mais lento do que a uma mudança radical.
  7. Experimente temperos novos para substituir o sal. Tempere com ervas finas, alho, cebola, cebolinha, salsa, manjericão, folhas de louro, pimenta, alecrim, curry, hortelã, caldos de frutas cítricas, vinagre, azeites temperados com ervas e vários outros sabores interessantes. A comida pode ser preparada com arte e ter um sabor mais agradável do aquele de pratos preparados com o uso exagerado do sal de cozinha. Experimente e divulgue o que aprendeu. Você vai se surpreeender!
  8. Leia as etiquetas nutricionais dos alimentos. Procure aqueles com até 300 mg de sódio por porção ou não mais do que um miligrama de sódio para cada caloria3 do alimento. Atente para o tamanho das porções. Às vezes elas são muito reduzidas nestas etiquetas. Faça uma proporção, quando necessário.
  9. Mesmo produtos que não tenham “sal” propriamente dito em seus ingredientes podem ter um alto teor de sódio nas etiquetas nutricionais. Isto é muito comum em produtos industrializados. Há outras formas de sódio usadas no preparo de alimentos processados4 e todas contribuem para a quantidade total de sódio que você ingere. Alguns exemplos são: glutamato de sódio, citrato de sódio, bicarbonato de sódio e alginato de sódio.
  10. Compare produtos de diferentes marcas. O mesmo produto de marcas diferentes pode variar muito o teor de sódio no seu preparo. Escolha aquele com o menor teor deste elemento e que ainda assim tenha sabor agradável. Olhe as etiquetas dos pães embalados, refrigerantes, energéticos, cereais matinais, carnes, queijos, biscoitos, etc.
  11. É comum achar sanduíches em lanchonetes especializadas em fast-food que contenham 2.000-2.500 miligramas de sódio por porção – mais do que a recomendação diária de ingestão de sódio em um só lanche. Evite este tipo de alimento.
  12. Prefira grãos integrais aos pães ou sanduíches. Como geralmente comemos uma grande quantidade de pães feitos com farinhas brancas, eles colaboram para aumentar a ingestão de sódio na nossa dieta. Mesmo pães enriquecidos com grãos integrais, apesar de serem melhor opção do que os fabricados apenas com farinhas brancas, podem ter uma quantidade considerável de sódio.  Dê preferência a frutas com iogurte e granola no café da manhã, ou a uma salada com folhas, legumes, nozes, uma pequena quantidade de queijo, tomate e uma carne branca como frango ou peixe temperados com azeite de oliva extra-virgem e ervas finas no almoço e no jantar para substituir pães, arroz branco, macarrão com molho de tomate ou sanduíches.
  13. Prove antes de salgar os alimentos. O uso do saleiro é um hábito que pode ser modificado. Muitas vezes pegamos o saleiro para usar antes mesmo de provar a comida, só porque ele está em cima da mesa. Tente tirar o saleiro da mesa e busque o sal em caso de necessidade. Isto evita salgar o alimento em dose dupla.
  14. Durante o preparo dos alimentos, procure acrescentar o sal ao final do processo de cozimento. Os alimentos soltam o seu sabor próprio durante o cozimento.
  15. Ao invés de acrescentar sal à salada, prepare em um vidro uma solução de sal diluído em um pouco de água filtrada. Use um spray para temperar suas saladas.

Referência:
ABC.MED.BR, 2011. Quinze estratégias para reduzir o sal na dieta e evitar a hipertensão arterial. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/63567/quinze+estrategias+para+reduzir+o+s.htm>. Acesso em: 5 abr. 2011.

Consumir 1.500 mg de sódio por dia: nova recomendação americana!


Um comitê do U.S. Dietary Guidelines, a ser publicado ainda este ano pelo governo federal americano recomenda: adultos devem consumir no máximo 1.500 mg de sódio ao dia (ou 3,75 g de sal = 1 colherzinha de café rasa) ao invés do limite atual recomendado aqui no Brasil de 2.400 mg ao dia (6 g de sal = 1 colher de café cheia). Esta medida visa a prevenção de danos à saúde como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e renais.

O guideline dietético publicado a cada cinco anos já sugere o limite de 1.500 mg ao dia para pessoas com hipertensão arterial, todos com mais de 40 anos de idade e negros, os quais têm um risco aumentado para desenvolver pressão alta – grupo que representa 70% de toda a população adulta.
Cortar o sal da dieta é difícil, principalmente porque as pessoas não sabem onde ele se encontra. Segundo dados do Centers For Disease Control and Prevention (CDC), mais de três quartos do sal consumido (77%) está em alimentos processados e comidas de restaurantes. Apenas 5% é acrescentado aos alimentos durante o cozimento e 6% é proveniente do saleiro à mesa. Muito do sódio que ingerimos não está nas comidas que têm gosto salgado, como por exemplo pães embalados e pratos com frango.
A melhor maneira de reduzir o sal da dieta é cortar os alimentos processados e as comidas de restaurantes, consumir produtos frescos e reduzir o tamanho das porções ingeridas. Os nutricionistas recomendam comer grãos integrais ao invés de pães – uma fatia de pão embalado pode conter 150 mg a 200 mg ou mais de sódio. Diminuir o sal gradualmente ajuda as papilas gustativas a se adaptarem ao gosto menos salgado dos alimentos.
Quando você comprar alimentos processados, procure itens com menos de 300 mg de sódio por porção ou não mais de um miligrama de sódio por caloria do alimento, segundo alerta da Harvard School of Public Health.
Alguns consumidores mantêm o foco na redução de ingestão de gorduras e podem não notar que os alimentos que consomem, e pensam ser saudáveis, podem ter muito sódio.
Reduzir o sódio dos alimentos é difícil para os fabricantes, pois é um ingrediente barato, que não só melhora o sabor dos alimentos, mas os conserva por mais tempo e também mantém os queijos firmes.  Mesmo assim, várias empresas de produtos alimentícios estão reduzindo o sal gradualmente para que os consumidores não sintam tanto a diferença no paladar ou lançando novos produtos com quantidade reduzida de sal. Novas tecnologias também estão sendo usadas.
O organismo necessita de alguma quantidade de sal para funcionar apropriadamente, como para a manutenção do equilíbrio de fluidos e a importância do iodo presente no sal de cozinha para evitar problemas de tireóide. O excesso de sódio é corrigido pelo funcionamento dos rins, mas quando os rins não podem eliminar uma quantidade excessiva, o que sobra pode levar a um aumento do volume sanguíneo, aumentando a pressão arterial. A hipertensão arterial está associada a doenças cardíacas, derrame, doenças renais e outros problemas de saúde.

Este é um problema de saúde pública. Falar para as pessoas simplesmente reduzirem o sal na dieta pode não ser o suficiente, pois isso não inclui apenas uma decisão pessoal. A indústria alimentícia precisa participar reduzindo o sal dos alimentos que compramos nos supermercados.


Referência:
NEWS.MED.BR, 2011. Nova recomendação do governo americano: adultos devem consumir no máximo 1.500 mg de sódio ao dia para evitar danos à saúde. Disponível em: <http://www.news.med.br/p/saude/63537/nova+recomendacao+do+governo+americ.htm>. Acesso em: 5 abr. 2011.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

TEMPEROS NATURAIS: nossa arma contra o grande vilão SAL!!!

 Temperos substituem o sal e deixam nossa alimentação mais saudável!
Ervas: além de saborosas, fazem bem para a saúde de nosso corpo!

O sal é um dos vilões mais temidos da atualidade, mas também é o menos combatido. Isso porque desde sempre nós nos acostumamos a comer tudo com uma bela pitada de sal. E se fosse só essa pitada, tudo bem! Mas, o que torna o sal um grande vilão é que ele é a principal fonte de sódio que consumimos, podendo causar aumento da pressão arterial levando a problemas mais sérios de saúde, como a hipertensão e sobrecarregar os rins.
Porém, manter sal longe do prato ou pelo menos diminuir as quantidades dele nas receitas pode ser uma medida fácil. A substituição do mineral por outros temperos naturais dá novo gostinho às preparações e promove boa saúde. Os temperos naturais ou condimentos melhoram o sabor, aroma e aparência dos alimentos preparados.  Além disso, através deles podemos modular uma série de reações no nosso corpo! Os temperos podem ser muito úteis na prevenção de doenças, melhora de sinais e sintomas, melhora do sistema imunológico e podem substituir o nosso poderoso vilão, que é o sal em excesso.
Muitas vezes, quando o médico aconselha diminuir o sal da alimentação é comum pensarmos apenas no sal da preparação dos alimentos. Porém, não é somente nas preparações do lanche, almoço e jantar que encontramos o sódio. Não podemos esquecer que a substância do sal, o sódio, nem sempre tem o gosto salgado. É só nos lembrarmos dos alimentos que possuem conservantes como o catchup, na mostarda, no refrigerante, chips e outros.
O tempero pronto industrializado (Knorr, Arisco, Sazon e outros), que dá aquele sabor diferenciado ao alimento, é um ótimo exemplo disso. Além de conter muito sódio, é riquíssimo em gorduras ruins (saturadas) que são prejudiciais ao coração. Os produtos congelados, que são tão práticos e se encaixam perfeitamente à nossa rotina do dia a dia, como a lasanha, a pizza, entre outros, possuem uma quantidade excessiva de sódio. Mortadela, presunto, peito de peru, mussarela, queijo prato, apresuntado, salame, rosbife: todos são ricos em sódio. A salsicha, lingüiça, nuggets, peixes empanados, hambúrguer, almôndega, conservas, molhos prontos, carne seca, bacalhau não são diferentes, ou seja, todos são ricos em sódio.
Uma forma de reduzir o teor de sódio do tempero caseiro que utilizamos nas preparações culinárias é utilizar o sal ligth como ingrediente. Possui 50 % de sódio e 50% de cloreto de potássio.
Segundo o III Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial, a recomendação de sal diário para o hipertenso é de 6 gramas por dia, ou seja, 1 colher de chá de sal contando todas as preparações do dia.
Outra medida muito importante é retirar o saleiro da mesa. O sal de adição prejudica muito a saúde do hipertenso e pode contribuir para o aumento da pressão arterial até mesmo nas pessoas saudáveis. Além disso, as pessoas que possuem o hábito de utilizar adoçantes devem ficar atentas às substâncias presentes nesses produtos. É necessário evitar sacarina sódica e o ciclamato de sódio. Estas substâncias estão presentes também na maioria dos alimentos diet e light dos supermercados. É preciso variar sempre os tipos de adoçantes atentando às quantidades de sódio presentes.
Mas, atenção!!! Não é só controlando o sal que o tratamento nutricional estará adequado. É necessário ter uma alimentação saudável. Comer de 3 a 5 porções de frutas por dia, vegetais crus e cozidos no almoço e jantar, preferir alimentos integrais e evitar frituras e excesso de óleo nas preparações dos alimentos. O excesso de gordura aumenta o risco de ter infarto. A pressão alta também. Por isso, não devemos abusar nas gorduras. Ainda é preciso lembrar que utilizar excessivamente tanto o azeite quanto o óleo durante o cozimento dos alimentos é prejudicial à saúde. Devemos adicionar o azeite de oliva extra virgem após o preparo dos alimentos. Este óleo quando aquecido perde suas propriedades funcionais e modifica sua estrutura química tornando-se saturado.
A seguir são apresentadas algumas ervas que podem ser utilizadas como ingredientes de temperos naturais benéficos à saúde.

  
Alho e Cebola: Os acompanhamentos básicos de quase todos os nossos pratos fazem muito bem a nossa saúde. Suas ações melhoram o colesterol (diminui os níveis de colesterol ruim, o LDLc), diminuem a pressão arterial, é antiinflamatório, mata bactérias e fungos, diminui a concentração sanguínea de glicose (açúcar) e é anticancerígeno. Mas suas substâncias são liberadas quando o alho é amassado ou triturado e são mais ativas quando o alho é consumido cru. Já a cebola inibe a ação de algumas bactérias e fungos prejudiciais ao nosso organismo e diminui os riscos de trombose e aterosclerose (entupimento das veias). A duplinha ainda ajuda na prevenção de alguns tipos de câncer, como o de pulmão, estômago, próstata e fígado. Cuidado com o tempero “alho e sal” pronto e industrializado, mesmo sendo “Alho e Sal” somente, pois as concentrações de sal são grandes e pode ter o glutamato monossódico que faz muito mal a saúde. 


 
Sálvia: Esta erva é usada como condimento e como planta medicinal por sua ação anti-inflamatória e por ser estimulante da digestão. "A sálvia é indicada nos casos de falta de apetite, edema, afecções da boca, afta, tosse e bronquite. Fica ótima com massas e aves". A sálvia pode ser usada tanto em pó como as folhas inteiras.
  

Manjericão: Toque especial em molhos vermelhos, tortas, saladas ou no clássico molho pesto. "O manjericão, além de muito gostoso, é amigo do sistema cardiovascular e acalma os espasmos da digestão. Quando utilizado em grandes quantidades, é um ótimo fortificante e antigripal."


Alecrim: A planta confere um gostinho leve e especial quando usada na preparação de carnes vermelhas ou peixes. No arroz e em sopas é uma boa pedida também, perfumando o prato e a cozinha. "O alecrim faz bem porque combate o vírus da gripe e previne doenças dos rins, da retina e da catarata." 


Salsa: A salsinha também já é famosa conhecida na culinária. Seja ela desidratada ou em folhas frescas, confere aos pratos um sabor leve e agradável, além é claro, de também ser uma aliada do nosso organismo, pois combate doenças do coração e dos rins.


Pimentas: É muito mais do que um sabor afrodisíaco. O sabor ardido é por causa da capsaicina, substância antioxidante de ação curativa. "Além de prevenir alguns tipos de câncer e de reduzir o colesterol ruim (LDL) do sangue, a pimenta também acelera o metabolismo e, por isso, auxilia no emagrecimento.


 
Coentro: Tanto as folhas como as sementes do coentro são ricas em ferro e vitamina C, e alivia a indigestão.   O coentro aumenta o canal de GABA, um neurotransmissor que desempenha um papel importante na regulação da excitabilidade neuronal ao longo de todo o sistema nervoso. Assim, o coentro age também como um calmante. É rico em cobre, muito importante para combater o estresse oxidatito, pois este mineral é componente de uma substância que atua como antioxidante (enzima superóxido desmutase). Além destes benefícios, este alimento auxilia na prevenção da anemia, é importante para o cérebro, protetor contra doenças cardiovasculares, é detoxificante (ajuda na eliminação de toxinas) e antiinflamatório por inativar a histamina. Pode também ser usado em sopas, saladas e carnes.

Estragão: Apesar de não ser muito conhecido, pode ser facilmente encontrado nas lojas de temperos ou até em supermercados. Suas folhinhas são parecidas com erva-doce. Experimentar estragão vai garantir um sabor novo, levemente adocicado, à comida, além de aliviar a cólica menstrual e auxiliar na digestão.


Hortelã e menta: Estas duas plantinhas são na verdade parte de um mesmo gênero, a Mentha. Os sabores são muito parecidos e, por isso, ambos caem muito bem como complemento de peixes, carnes e molhos. Além de refrescantes, essas plantinhas são ótimas para a digestão e proporcionam alívio para crises de bronquite, cólica estomacal e intestinal, dores, gripes e tosses.


Louro: Caldinhos de feijão, sopa de legumes e carnes recheadas ficam com um sabor todo especial quando acrescentamos duas ou três folhinhas de louro. "Além de perfumar, os chás das folhas de louro proporcionam alívio contra gases.


 
Orégano: Muitas pessoas evitam o tempero por considerá-lo forte demais, por isso, o segredo é colocar apenas uma pitadinha, combinada outros ingredientes. As folhas de orégano fresco dão ainda mais aroma ao prato. Suas ações são de ação bactericida, antiinflamatória, alto poder antioxidante sendo 42x mais o poder da maçã.


 
Tomilho: Esta erva é muito versátil porque pode ser usada em praticamente tudo na cozinha. Sem contar que é bom para aliviar distúrbios intestinais e prevenir inflamações. Além de muito saborosa, a plantinha é também muito bonita com suas folhas verdes em formato de coração e pequenas florzinhas. Por isso, além de usá-la como tempero, vale também investir na decoração do prato. 


Açafrão ou Cúrcuma: Além de proporcionar um sabor agradável, deixa o prato mais colorido, com tom amarelado. A curcumina é a substância principal. Muito usado na culinária Mediterrânea, o condimento tem propriedades antioxidantes, antiinflamatória, diminui edema no tecido adiposo, melhorando a dor, diminui o colesterol ruim (LDLc), e é utilizado para melhorar doenças pulmonares e hepáticas. Estudos recentes mostram melhora na psoríase e doenças na vesícula biliar. Pode ser colocado no arroz, frango, batatas ou qualquer preparação.

Gengibre: Bom e velho conhecido dos japoneses, o gengibre com seu sabor picante e adocicado, pode ser usado tanto em doces como salgados, além de ser bom acompanhamento para sucos, chás e sopas. Sua principal substância, o gingerol, tem várias ações como inativador do NF-kappaB que é um ativador de doenças como câncer, obesidade, inflamação, depressão e outras inúmeras; é ótimo para diminuir o enjôo e vômitos; tem ação antioxidante por ser rico em selênio, zinco e magnésio; ajuda na diminuição dos sintomas da TPM por ser fonte de vitamina B6 e B3; ajuda na cicatrização, sendo utilizado para gastrites e ulceras e estudos recentes mostram que pode ser útil para diminuir a dor em pacientes com osteoartrite (mas as dosagens são altas para atingir com a alimentação, sendo ofertadas por suplementação). Por ser também um alimento termogênico, o gengibre aumenta a temperatura do corpo, obrigando o organismo a gastar mais energia.


Aipo: Mais conhecido como salsão. Suas propriedades são: fornecer energia e prevenir a fadiga por ser rico em fósforo, prevenir a formação de cálculos renais, diminuição do cansaço no final da tarde, auxiliar na oxidação de gorduras, e ainda é importante para síntese muscular, pois é fonte de magnésio. Aumenta a resistência imunológica, melhora a digestão, diminui a acne por ser fonte de zinco. Ele pode ser utilizado em sopas, saladas ou como condimentos.
TEMPERO NATURAL
  • 1 maço de sálvia
  • 1 alho poró
  • aipo
  • 4 cabeças de alho
  • 1 cebola
  • 1 pimentão vermelho
  • Manjericão / Alfavaca
  • Hortelã
  • Pimenta
  • Alecrim
  • Manjerona
  • Azeite de oliva extra virgem ou água para misturar
  • 1 xícara de sal.
Modo de Preparo
Bata o alho com um pouco azeite de oliva extra virgem ou água no liquidificador. Em seguida, acrescente os demais ingredientes, um a um até que a mistura fique homogenia. Feito isso, acrescente uma xícara de sal para que o tempero seja melhor conservado. Armazenar em potes tampados.

RECEITA FEIJOADA
Preparação culinária aprovada e recomendada para utilização em hipertensos
FEIJÃO: 1 concha – 1 pessoa

Sugestão 1
Cebolinha verde (3,87 g - 1 Colher de sopa)
Louro (0,21 g – 2 folhinhas pequenas)
Sálvia (1,02 g – 10 folhinhas)
Hortelã (0,77 g – 11 folhinhas)

Sugestão 2
Cebolinha verde (3,87 g - 1 Colher de sopa)
Pimentão verde (9,35 g – 1 Colher de sopa)
Tomate (18,46 g – 1 Colher de sopa)

Sugestão 3
Cebolinha verde (3,87 g - 1 Colher de sopa)
Tomate (18,46 g – 1 Colher de sopa)
Pimenta calabresa (0,08 g – 1 pitada)
Louro (0,32 g – 2 folhinhas)

RECEITA ARROZ
ARROZ: ½ xícara por pessoa

Sugestão 1
Arroz (1/2 xícara)
Óleo (1 colher de chá)
Mostarda em grão (1/2 colher de chá)
Mostarda em pó (1/8 colher de chá)
Água – 1 xícara

Sugestão 2
Arroz (1/2 xícara)
Óleo (1 colher de chá)
Cebolinha verde (1,33 g – 1colher chá)
Hortelã (0,66 g - 10 folhinhas)
Sálvia (0,94 g – 9 folhinhas)
Água – 1 xícara

MOLHO DE TOMATE ESPECIAL SEM SAL
Pode ser usado em massa, batata ou mandioca.
Ingredientes: Tomate, Pimentão, Cebolinha verde, Mostarda em pó, orégano e óleo.

TEMPERO PARA SALADA
Ingredientes: Cebolinha verde, tomate, pimentão e orégano.

TEMPERO PARA A CARNE
Ingredientes: orégano, sálvia, hortelã e cebolinha verde.            

Condimentos e ervas aromáticas que podem substituir o sal no preparo dos alimentos
Açafrão (ou cúrcuma), alcaçuz, alcarávia ou kümmel, alfavaca, anis (erva-doce), anis-estrelado, artemísia, baunilha, canela, cebolinha verde, cominho, cravo-da-índia, estragão, gengibre, hortelã, louro, mostarda, noz-moscada, orégano, páprica, pimenta, pimenta malagueta, pimenta dedo de moça, pimentão, raiz forte, sálvia, segurella, tomilho, urucum.


REFERÊNCIAS
Ana Paula Fidelis, nutricionista. Temperos I. Disponível em <http://www.anapaulafidelis.com.br/search/label/Temperos>. Acesso em 6 abril 2011.